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31 agosto 2009

Bem-vindo a Poá!!!




Poá é um município brasileiro do estado de São Paulo. A população em 2009 era de 112.481 habitantes e a área é de 17 km², o que resulta numa densidade demográfica de 6.462,30 hab/km². É considerada uma estância hidromineral e turística.

Aspecto geral

Poá é um dos onze municípios paulistas considerados estâncias hidrominerais pelo
estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por lei estadual. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do estado para a promoção do turismo regional e além disto o município adquire o direito de agregar junto a seu nome o título de estância hidromineral, termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais. O principal setor da economia de Poá é o de serviços, já que a instalação de indústrias poluentes é proibida desde 1970, ano em que se tornou estância hidromineral. Em território, é um dos menores municípios do estado de São Paulo (maior apenas que Águas de São Pedro e São Caetano do Sul). A verticalização do centro da cidade é desestimulada, com o intuito de preservar o clima interiorano que a cidade possui, com ruas estreitas e a preservação de vários prédios antigos.

O município não é o mais rico da região, mas mesmo assim supera seus vizinhos em diversos indicadores sociais, sinalizando portanto que o crescimento econômico de Poá é mais igual e sustentável que em outras cidades, e que sua população possui qualidade de vida melhor, se valendo de equipamentos públicos (escolas, parques e unidades de saúde) melhores e potencial de consumo médio e uniforme. Em índices como o
Índice de desenvolvimento humano (IDH), o Índice de desenvolvimento infantil (IDI) e o Índice de desenvolvimento da educação básica (IDEB), Poá supera todos os municípios da região. Em 2007 foi considerada uma das cidades mais seguras da Grande São Paulo, mais precisamente a 5ª, atrás apenas de São Caetano do Sul, Barueri, Caieiras e Mogi das Cruzes.
Por possuir tantas características saudáveis (como respeito à
Lei de responsabilidade fiscal, investimentos em projetos sociais e de infra-estrutura, criação de projetos sociais para atendimento a idosos, crianças, adolescentes, cursos profissionalizantes, ampliação do número de empresas e de estabelecimentos comerciais que geram emprego e renda, intensificação das campanhas de vacinação e de programas de saúde, ampliação do índice escolar e cultural, alcançando toda a população), Poá foi considerada, em 2008, pela revista Gazeta Mercantil como a 213ª cidade mais dinâmica do Brasil, 79ª entre os 645 municípios paulistas, e 1ª entre os municípios da Região do Alto Tietê.

O município não é o mais rico da região, mas mesmo assim supera seus vizinhos em diversos indicadores sociais, sinalizando portanto que o crescimento econômico de Poá é mais igual e sustentável que em outras cidades, e que sua população possui qualidade de vida melhor, se valendo de equipamentos públicos (escolas, parques e unidades de saúde) melhores e potencial de consumo médio e uniforme. Em índices como o
Índice de desenvolvimento humano (IDH), o Índice de desenvolvimento infantil (IDI) e o Índice de desenvolvimento da educação básica (IDEB), Poá supera todos os municípios da região. Em 2007 foi considerada uma das cidades mais seguras da Grande São Paulo, mais precisamente a 5ª, atrás apenas de São Caetano do Sul, Barueri, Caieiras e Mogi das Cruzes.
Por possuir tantas características saudáveis (como respeito à
Lei de responsabilidade fiscal, investimentos em projetos sociais e de infra-estrutura, criação de projetos sociais para atendimento a idosos, crianças, adolescentes, cursos profissionalizantes, ampliação do número de empresas e de estabelecimentos comerciais que geram emprego e renda, intensificação das campanhas de vacinação e de programas de saúde, ampliação do índice escolar e cultural, alcançando toda a população), Poá foi considerada, em 2008, pela revista Gazeta Mercantil como a 213ª cidade mais dinâmica do Brasil, 79ª entre os 645 municípios paulistas, e 1ª entre os municípios da Região do Alto Tietê.

História

Início

A história de Poá começa em 1.621, com a formação de um povoado em terra de missionárias da
Ordem dos Carmelitas. Sendo cortada pela Estrada São Paulo – Rio (atual SP-66), Poá, chamada na época de "Apoá", era distrito do município Mogi das Cruzes; um local pouco povoado e ponto de parada de tropeiros e outros viajantes.
Entre os viajantes, o imperador
Dom Pedro I. Outros viajantes que passaram por Poá na época, relataram haver "em torno de Mogy – Mogi das Cruzes -, certo surto agricultural e que contudo entorpecera naquele momentos, por falta de braços causada pela partida das milícias paulistas para a Cisplatina e pela fuga de muitos homens de condição humilde, receosos de recrutamento". Este relato foi pelos naturalistas bávaros, João Baptista Von Spix e Carlos Frederico Felipe Von Martius, enviados ao Brasil em missão científica pelo Rei da Baviera, Maximiliano José I em 1817.

Em
1877, os poucos moradores da região reivindicavam a construção de uma estação de trem entre as estações Lageado (atual Guaianases) e Mogi das Cruzes. Poá, como distrito de Mogi das Cruzes, enviou ofício contendo a solicitação à Câmara do município. Por se próxima a Itaquaquecetuba, Arujá e Santa Isabel, a construção da estação foi aprovada e serviu inicialmente para escoar a produção agrícola da região à Capital. Da mesma forma como em outras cidades, a estação de trem foi fundamental para o crescimento populacional e econômico do município.
Sete dias depois da
proclamação da República, o Governo Provisório modificou o nome da linha férrea que passa pela região de "Estrada de Ferro Dom Pedro I" para Estrada de Ferro Central do Brasil. Por meio de um decreto federal, foi autorizado e feito o ajuste de bitola para a incorporação da estrada de ferro "São Paulo - Rio de Janeiro" à EFCB. Assim que foi integrada à Central do Brasil, os trens começaram a fazer parada em Poá e em 11 de abril de 1891 finalmente inaugurada a Estação Poá para transporte de passageiros. A partir daí o povoamento foi mais rápido.
A Linha Variante, conhecida como
Variante de Poá da EFCB, foi inaugurada na gestão do presidente Epitácio Pessoa, em 7 de fevereiro de 1926. O ramal ferroviário foi entregue à população, iniciando então o desenvolvimento do bairro de Calmon Viana. Mas o início da operação comercial foi realmente só em maio de 1934. A Estação Poá era o ponto para onde convergiam carregamentos de lenha e produção agrícola de Poá e das cidades vizinhas. A movimentação permitiu então o desenvolvimento comercial do centro da cidade, principalmente nas avenidas de acesso. Atualmente a Estação Poá faz parte da Linha 11 da CPTM assim como a Estação Calmon Viana, que também faz parte da Linha 12, a antiga Variante de Poá.

Processo de emancipação

Depois do fim da
Segunda Guerra Mundial, e a explosão demográfica da Grande São Paulo, a sua típica paisagem rural vai acabando, graças à facilidade de acesso pela linha da Estrada de Ferro Central do Brasil e a existência de terrenos a baixo custo.
Houve um intenso processo de urbanização e a abertura de novas ruas e avenidas. O então Distrito de Poá crescia rapidamente, mas as autoridades de Mogi das Cruzes não faziam novas benfeitorias, nem mesmo meros prolongamentos de calçamentos e substituições de pontes, o que irritava os moradores da época. Por este motivo, no dia 6 de julho de
1947, vários cidadãos foram a então sede da Subprefeitura de Poá com o propósito de pleitear a elevação do distrito a categoria de município. A reunião foi presidida por José Garcia Simões da Rocha, servindo como secretários, Bruno Rossi e Euclides Greenfield, primeiro e segundo respectivamente.
Houve muita resistência da Câmara Municipal de Mogi das Cruzes, afim de evitar que Poá e
Suzano se emancipassem e deixassem de serem distritos de Mogi. Depois muita luta jurídica, processos e plebiscitos, constatou-se que Poá atendia os requisitos mínimos para se emancipar. Finalmente, pela lei estadual nº 233 de 24 de dezembro de 1948 que fixa o Quadro Territorial, Administrativo e Judiciário do Estado, a vigorar no qüinqüênio 1949-1953, Poá é elevada a categoria de município, constituindo-se de dois distritos: o Distrito da Paz (região noroeste de Poá) e o Distrito de Ferraz de Vasconcelos.
Legalmente, Poá começou a viver sua vida independente de Mogi das Cruzes no dia 1º de janeiro de 1949. Apesar de ter sido instalado naquele 1º de janeiro, somente no dia 26 de março de
1949 é que foi instalada a Câmara Municipal, com a posse dos prefeitos e vereadores que haviam sido eleitos no dia 13 de março. Nesta data, 26 de março, é que se comemora o aniversário do município.

Criação da comarca

A Comarca de Poá, no dia 12 de agosto de
1967, três anos depois de criada. O secretário de Justiça da época, Anésio de Paula e outras autoridades compareceram a solenidade. A Comarca de Poá já tinha então jurisdição sobre Ferraz de Vasconcelos e assim permanece até hoje, mesmo Ferraz tendo sofrido a emancipação político-administrativa poucos anos depois de Poá. Portanto, em questões judiciais, Ferraz permanece sendo distrito de Poá. Antes de ser sede de Comarca, Poá pertenceu respectivamente a Mogi das Cruzes e Suzano.

Os primeiros povoadores

No principio de sua formação, Poá via-se em constante decadência populacional, assim sendo também com as regiões vizinhas. Suprimiu-se através de decreto em 1832, o Distrito de Itaquaquecetuba, a quem pertencia Poá. Mesmo assim, e diante do despovoamento característico da formação brasileira em geral, Poá voltou a ser distrito de Itaquá através de decreto que a reintegrou em 28 de fevereiro de 1838, ficando assim por mais 80 anos. Por volta de 1891, quando foi inaugurada a Estação de Poá, haviam poucos moradores na cidade entre os quais as famílias de José Boinn, João José de Godoy, Paulo Augusto de Miranda, Antonio Alves, Narciso Lucarini, Jorge Tomé. Em 1897, o capitão Francisco Inácio, casado com Julia Pita da Silva veio para o povoamento e aqui viu abertas uma poucas ruas: Dom Pedro I, Joaquim Nabuco, Gago Coutinho, Sacadura Cabral, Barão do Rio Branco, Prudente de Moraes, Firmina de Lima, 15 de Novembro, Dario Carneiro, Jair de Godoy e Sete Setembro.
No centro da cidade, conforme planta topográfica encontrada, constava que em 1899 havia apenas sete casas residenciais. Três delas situavam-se na atual rua 26 de Março e as quatro restantes na rua Coronel Benedito de Almeida, Avenida Brasil e ao lado da Estação.
Outros moradores antigos, que vieram mais tarde já com a cidade mais povoada foram assim apontados pelas famílias antigas que ainda residem na cidade.: Francisco Inácio da Silva, Sebastião Ferreira dos Santos, Francisco Matias do Nascimento, Justiniano Viana, Manoel Constantino de Alemida, João Peckny, João Romero, Benedito José de Faria, Manoel do Espírito Santo, João Perrela, Natale Mazziero, Luis de Almeida Monteiro, Vicente Fernandes, Manoel Pinto da Fonseca, Miguel Saad, Ernéas Pinto, Agapito Arias, Bendito Piloto (curandeiro), Vicente Guida, Armando Rossi, Antonio Monteiro de Camilis, Francisco Assis da Silva, Joaquim de Albuquerque, Antonio Moliteno, João de Paula (Setenta), Antonio Mariano, Antonio Alves, Paulo Augusto Miranda, Francisco Pedro Leandro, Antonio Bueno, Domingos Peres, Alberto Marsulo, Francisco Ribas, Carlos Picchi (Guigo), Pedro Carmelatto, Manoel Alves Correa, Marcondes do Amaral, Antonio Simões, Juvenal Inácio da Silva, José Valério, Manoel Bueno, Vicente Moliterno, Antonio Balazaima, João Felipe Júnior, João Alves Carvalho e ainda as famílias Zellite, Jamicellim, Regato, Varrente, Veronesi, Amado, Ladeira e Balboni, entre outras.


Divisas

No início Poá possuía 60 km² de superfície territorial, e hoje tem apenas 17 km². O município perdeu muito território por causa da forma precária como eram feitas as demarcações de limites antigamente. Outro motivo foi a desmembração territorial de Ferraz de Vasconcelos e o plebiscito que levou parte de Poá para Suzano. A exceção foi em janeiro de 1949, quando o Distrito de Paz de Poá ganhava uma faixa de terra do Distrito de Paz de Lageado (Guaianazes). Daí houve uma série de desmembrações:
  • 1944: Poá perde uma faixa de terra para Itaquaquecetuba, ficando então com 54 km².
  • 1947: Quando foi criado o Distrito de Paz de Poá, o 2º subdistrito de Ferraz de Vasconcelos ficou com mais uma faixa de terra de Poá, quando se emancipou.
  • 1963: Num plebiscito realizado em 10 de dezembro de 1963, mais outra área num total de 19 km² foi desmembrada de Poá e anexada à Suzano. A região é o atual bairro Guaió ou Fernandes. O município de Poá conta com uma área total de 17 km², sendo 14 km de área urbana e 3 km de área rural.

O problema com as divisas de Poá, mesmo na época de distrito, foi motivo de disputa entre as Câmaras de Mogi e São Paulo. Os legisladores da época sempre esbarravam em empecilhos que dificultavam a clareza quanto à definição das divisas de Poá.
Contudo acabou sendo usado como referência documento de março de
1865, em que o Presidente da Província de São Paulo, João Crispiniano Soares sancionou a lei nº 763 de 18 março de 1865 dando o primeiro passo para delimitar núcleos do povoamento, entre eles o então sub-distrito de Poá. Trecho do documento da época:
"Passa pelo rio Tanquinho acima, a passar pela Fazenda do Ithaim, descendo pelo mesmo rio até o rio Três Pontes e deste até terminar no Rio Tietê".
Considerando a
cartografia atual, concluísse que a divisa de Poá passava junto ao local onde atualmente está à Estação Ferraz de Vasconcelos. Se não fosse as formas primitivas de demarcação de território, os hoje bairros ferrazenses: Vila Correia, Jardim Ferrazense e Jardim Pérola e até parte do Centro de Ferraz, seriam território de Poá.
Ainda na década de
1960 era difundido erroneamente nas escolas, que a área oficial do município fazia divisas com Mauá, Ribeirão Pires, Suzano, São Paulo, Ferraz de Vasconcelos e Itaquaquecetuba, e mais antigamente com Mogi das Cruzes. Aos poucos, com o passar dos anos, Poá perdeu mais áreas para Ferraz de Vasconcelos que se emancipou, e grande parte da área rural para Suzano.


As primeiras escolas


Pouco antes de 1900 o número de crianças em Poá já era bastante para que fosse criada na localidade uma escola primária. Foi então que o governador do Estado, Bernardino de Campos criou a Escola Pública de Poá, através da Lei nº 101 de 24 de setembro de 1892. Funcionando na conhecida "Casa da Francesa" na rua paralela à estrada de ferro, e próxima ao prédio de propriedade da Prefeitura e já como grupo escolar, lá funcionou por alguns anos, passando mais tarde a ocupar o prédio na rua 26 de Março, no Abrigo Batuíra com o nome de "Escolas Reunidas de Poá", deixando o prédio do Batuíra, as instalações foram para o Grupo Escolar de Poá, prédio que abrigou o "Grupo Padre Eustáquio" na rua 26 de Março, onde está atualmente uma escola infantil municipal. Há muitas contradições nas informações sobre as primeiras escolas de Poá, isto porque as aulas eram dadas muitas vezes em um cômodo na própria casa da professora. Havia escolas mistas, e só femininas ou masculinas.
Em 2008 Poá obteve, de acordo com o Ministério da Educação do Brasil, a melhor nota por município no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) da
Região do Alto Tietê. Com média de 5,1 entre as escolas de ensino fundamental, é considerado um município com boa qualidade de ensino.

Origem do nome

Há duas versões com referência à origem do nome de Poá. Uma delas parte de David Jorge, do Arquivo Histórico do Estado de São Paulo, que a pedido do vereador José Garcia Simões da Rocha efetuou um levantamento sobre o assunto.
David Jorge concluiu que o nome Poá veio do nome Itrapuá, Itapoá e depois Poá. Baseou-se em documentos constantes nos arquivos paróquias de Mogi das Cruzes feitos no ano de
1856. Lá contava o "o registro de uma das terras de Campo Grande no lugar denominado Itrapuá, junto ao córrego do mesmo nome, pertencente a Maria Luiza da Conceição".
O francês citado por Vanderlei dos Santos, Milliet de Saint Adolphe editou em
Paris em 1845 o "Dicionário Geográfico e Histórico do Império do Brasil", em 2 volumes pouco depois de visitar as terras desta região. Milliet passou obrigatoriamente por Poá, vindo de Mogi das Cruzes para Itaquá em meados de 1840 e a respeito deste local que já se denominava Poá, teceu a seguinte consideração "Lugar de apartamento de caminhos. Encruzilhada da estrada de Mogi das Cruzes para Itaquaquecetuba ou para Guaió".
Mais tarde outro historiador, João Mendes de Almeida, explicou a origem de Poá da seguinte maneira: "Poá é corruptela de "Piâ" - apartamento de caminho. O ítem som gutural. Os indígenas, para designarem encruzilhadas dizem "pe-a-çai-pá", mas sendo simples desvio ou galhos de caminho aberto a palavra era ïb-apaá-á que abreviada ficava api-á". Logo, de acordo com esta versão, Poá significa "bifurcação de caminhos" função que o lugar exerceu durante os primórdios quando era passagem de viajantes que vinham do
Rio de Janeiro, Mogi indo para Itaquá ou Santa Isabel, ou que vinham de Santos indo para a capital São Paulo, Mogi ou Santa Isabel. Isso até a década de 1920 quando então se abriu a nova São Paulo-Rio, a Via Dutra.

Detalhes históricos

Em fevereiro de 1919 deu-se o início da reforma e limpeza da estrada de ligação entre Poá e Mogi das Cruzes, sendo estes serviços executados por prisioneiros da cadeia pública de Mogi, e guardados por soldados do Estado, com autorização expressa do secretário da segurança Eloy Chaves.
A primeira Agência Postal da cidade foi inaugurada no ano de
1944, sendo que sua primeira agente Antonieta Maria da Fonseca que foi também a 1ª telefonista de Poá.
Com a companhia pró-emancipação de Poá, a cidade viu surgir três jornais: "A Voz de Poá", "Tribuna de Poá" e "Gazeta de Poá", sendo que só o primeiro vingou e existiu durante muitos anos. Um dos fundadores é Subhi Alexandre Maluf e mais tarde passou a se chamar "A Voz do Subúrbio", circulando de 1949 a 1958. O primeiro prefeito de Poá, José Lourenço Marques, foi quem teve o primeiro jornal da cidade: Poá Jornal, o qual era feito na Tipografia Suburbana, de sua propriedade.
O 1º médico a se instalar em Poá foi Gutemberg Perrone. Seu consultório médico ficava situado num antigo prédio demolido, em cujo terreno está o edifício localizado ao lado da praça dos Expedicionários. Consta que ele era médico da
Santa Casa de Guararema, uma das únicas da região depois de Mogi das Cruzes. Nesta época, o 2º médico de Poá, Dr. Guido Guida, estudava medicina no CPOR - Centro Preparatório de Oficiais de Reserva.

  • A Casa da Francesa ou Casa das Francesas era famosa na cidade. Era propriedade de uma família francesa que possuía uma luxuosa mansão localizada próximo de onde foi construído atualmente o conjunto Alvorada. Pelos registros suas salas foram utilizadas, depois de vazias, para salas de aula.
  • O Coreto de Poá era uma atração importante para a cidade. Estava situado onde hoje existe um posto de gasolina, na praça João Pessoa.

Crescimento populacional

Evolução no número de habitantes de Poá nos últimos anos:


Economia

O setor econômico de Poá tem várias atividades:

  • Industrial: Depois que recebeu o título de estância hidromineral, ficou proibida a instalação de indústrias poluentes no território do município, isto na década de 70, e as que já existiam passaram a ter que se adequar a uma legislação ambiental mais rígida, para ajudar a preservar os lençóis freáticos existentes na cidade. Esta mudança resultou na saída de algumas indústrias, mas mesmo assim Poá abriga indústrias de grande porte, dentre as quase 200 instaladas em seu território. Destaque para a fabricante de refratários Ibar (Indústrias Brasileiras de Artigos Refratários) que se instalou em Poá cinco anos antes da emancipação do município, a fabricante de cabos elétricos Inducabos, e a filial brasileira, da multinacional Aunde, que produz tecidos automotivos. Juntas, a Ibar e a Aunde ocupam quase metade da área de Calmon Viana. O bairro que se formou entre as duas indústrias foi rebatizado de Vila Ibar.
  • Comercial: As principais ruas de comércio da cidade são a Rua 26 de Março e a Avenida 9 de Julho que ficam no Centro, abrigando a maioria das agências bancárias e "lojas-âncora" da cidade. Existem outros corredores comerciais como a Avenida Lucas Nogueira Garcez e a Avenida Getúlio Vargas, entre outras. A estimativa é que existam cerca de 2.000 instalações comerciais.
  • Serviços: É o setor da economia que é mais presente na cidade. Existem várias leis de incentivo fiscal, e entre elas, e a que mais atrai empresas do gênero, é a redução do imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISS), que possui alíquota bem abaixo do que na maioria das cidades. Enquanto a sua vizinha São Paulo (cidade que mais concentra empresa de serviços no Brasil), cobra alíquota de 5% para a maioria das atividades de serviço, em Poá cobra alíquota de 2%[14]. São mais de 20.000 prestadores de serviço, entre os quais se destacam as holding do Banco Safra (a Safra Leasing, instalada no centro) e do Banco Itaú (Itaú Administradora de Consórcios e Banco Itaucard, ambas instaladas na Vila das Acácias - também na região central) e a filial paulista da empresa de telemarketing TMKT, (instalada em Calmon Viana).

Há ainda atividade hortifrutigranjeira, na pouca área rural que restou do município depois da disputa de territórios com Suzano nos anos 50 e 60. O Turismo começou a ser fomentado agora, no início dos anos 2000. Mesmo assim o principal evento feito no município, a Expoá, chega a atrair 350.000 pessoas em sete dias.

Composição do PIB

Dados de 2006:
Setor da economia PIB (R$)
Agropecuária 545 mil
Indústria 392.085 mil
Serviços 950.716 mil
Impostos 602.681 mil
Total 1.946.027 mil


Turismo

Poá tem uma forte vocação turística, embora este setor da economia ainda não seja a principal atividade do município. Por causa da falta de investimentos, o município praticamente não explora esse mercado.
Um exemplo de ponto turístico, é o
balneário municipal Vicente Leporace, localizado em frente à Fonte Áurea e que foi inaugurado em 1970, como uma das condições para o município receber o título de estância hidromineral e turística. Depois de ser usado durante 30 anos, foi desativado no início da década ,porque o prefeito da época Eduardo Carlos Felippe, achava que não havia necessidade de ser ter um balneário no município. Desde então é o local é usado como um centro de fisioterapia. Há expectativa que o balneário seja reaberto futuramente.

Estância hidromineral

A partir do decreto-lei estadual de 20 de maio de 1970, o município passou a ser considerada “Estância Hidromineral” e de acordo com a legislação vigente na época, o município passava a ter o prefeito indicado pelo governador do estado. Citava-se ainda no documento o valor da Água Mineral da
Fonte Áurea como principal justificativa desta alteração. O decreto do então governador Abreu Sodré foi baseado no fato de que Poá possuía as condições exigidas por lei para a criação de Estância. Entre as exigências, havia a necessidade de haver uma vazão de 96 mil litros de água mineral por dia. Ficou constatada a vazão de 480 mil litros diários.
A água mineral de Poá também possui alto teor de radioatividade e qualidades fisioterápicas. É considerada a melhor e mais radioativa água mineral do Brasil e segunda do mundo, sendo indicada para o tratamento de moléstias gastro-intestinais e hepatites, alem de males da pele.

Estância turística

O projeto do deputado Robson Marinho, sancionado em 1978, oficializou Poá também como estância turística.

Principais eventos:

Alguns pontos históricos

  • Obelisco - Foi construído para marcar a passagem de Dom Pedro I por Poá
  • Igreja Matriz Nossa Senhora de Lourdes
  • Prédio anexo à Igreja Matriz - Já abrigou um convento e uma escola
  • Abrigo Batuíra - Instituição filantrópica, é proprietária da maior área verde do centro e conserva prédios da época da emancipação
  • Reino da Garotada - Instituição filantrópica, conserva prédios da década de 40
  • EMEI Padre Eustáquio - Primeiro grupo escolar do município, conserva prédio original
  • Paço Municipal
  • Igreja Matriz de Calmon Viana
  • Estação Calmon Viana - Conserva o prédio de 1934
  • Subestação de energia de Calmon Viana - Construída na década de 60, pela Estrada de Ferro Central do Brasil
  • Casa da Estação - Já foi a casa do chefe da Estação Poá e hoje, restaurada, abriga um museu
  • Praça Guido Guida e Praça da Bíblia - unificadas em 2007, possui espelho-d`água, pista de caminhada, canteiros, playground e etc.
  • Praça de Eventos - Local onde são realizados os maiores eventos da cidade
  • Rotatória Padre Eustáquio - Construída em homenagem ao pároco.
  • Fonte Áurea - Onde é extraída a Água Mineral Poá.
  • Balneário Municipal Vicente Leporace - Construído na década de 70, foi fechado ao público e é utilizado como um centro de fisioterapia

EXPOÁ

Por haver uma grande quantidade de orquidófilos existentes em Poá e em todo o Alto Tietê, por causa do clima favorável ao cultivo da planta, foi criada em 1970 a Exposição de Orquídeas e Plantas Ornamentais de Poá, mais conhecida como EXPOÁ, com o objetivo "incrementar o turismo do município, assim como o de prestar um homenagem à natureza". A exposição é reconhecida pela Secretaria Estadual de Esportes e Turismo de São Paulo do Governo do Estado e faz parte desde 1976 do Calendário Nacional do Instituto Brasileiro de Turismo (antiga Embratur), vinculada ao Ministério do Turismo. É realizada todos os anos no mês de setembro. De 1983 a 1993 a EXPOÁ foi realizada no Ginásio municipal de Esportes Américo Franco, na Vila Áurea, e atualmente é realizada na Praça de Eventos “Lucília Gomes Felippe”, recebendo aproximadamente 300 mil visitantes por ano.

Esporte, Cultura e Lazer

Em Poá, existem vários locais à disposição da população, que foram construídos a partir da emancipação. O ginásio municipal por exemplo, localizado na Vila Áurea, teve sua construção iniciada em 25 de Janeiro de 1957, pelo governo estadual.
Há várias associações desportivas legalmente registradas em Poá. Três clubes, entretanto, destacam-se pela sua antiga fundação e participação dentro da comunidade. Trata-se do
Esporte Clube XI Paulista, a Associação Atlética Poaense, e o Esporte Clube Concórdia Poaense, além de outras associações como o Rotary Club e o Lyons Club.
São oferecidos cursos gratuitos de
ginástica rítmica, futsal, vôlei de areia, capoeira, boxe, voleibol, basquete, judô, karatê, handbol, entre outros, no próprio ginásio municipal e em núcleos esportivos instalados nos bairros, como os da vilas Júlia e Varela e do Jardim São José.
Esporadicamente são organizadas competições esportivas nos diversos campos existentes na cidade, como nos dos bairros bairros Tereza Palma, Jardim América, Jardim Santa Helena, Vila Julieta, Vila Júlia, no Bosque da Nova Poá, Vila Monteiro e Calmon Viana, em conjunto com as sociedades amigos de bairro. Ocorrem também encontros de capoeiristas, desafio de vôlei de praia, batalha de futsal, streetball, entre outros. A pista de skate criada em
2000, está instalada ao lado do viaduto no Centro, fica aberta ao público e recebe campeonatos anualmente[19].
Poá também conta com espaços culturais como a Biblioteca Municipal, Centro Cultural Taiguara e o Museu Municipal Casa da Estação. As praças existentes dentro dos bairros e na região central também são opções de lazer. As praças da Bíblia e de Eventos, por exemplo, funcionam como
parques, pois contam equipamentos para recreação, como playgrounds, sanitários e segurança interna.

Religião

Poá é uma cidade religiosamente diversa, entretanto com maioria cristã, sendo sua maior parte católica. Há igrejas e templos de diversas religiões, com a predominância das igrejas católicas que foram sendo construídas ao longo do tempo.
Pelo tempo de existência, destacam-se três templos católicos:

Capela de Santa Cruz


Fundado em 1910, é uns dos primeiros templos religiosos de Poá. Ela foi construída em um terreno da Chácara dos Vianas, mais precisamente onde hoje está a portaria do Abrigo Batuíra, na Rua 26 de Março. Era uma pequena capela de Pau-a-pique dedicada ao culto de Santa Cruz. Antonio Bueno, proprietário de terras na antiguidade, foi seu fiel devoto e zelador. Não consta nenhuma referência em documentos do autor da construção da capela, mas presume-se que seja dona Albina Maria de Jesus, antiga proprietária daquelas terras. A primeira referência em documentos que faz a capela está citada num documental de 8 de julho de 1913, no qual Domingos Peres efetua venda de terreno a Salvador Alcassoto. Diz o seguinte: "Um terreno situado na Estação de Poá, desta Comarca de Mogi das Cruzes, fazendo frente para o Largo de Santa Cruz, medindo 13 metros de frente mais ou menos, dividindo pela seguinte maneira: por um lado com Antonio Cardoso do Nascimento, por outro lado com os mesmos vendedores pelos fundos com João Romariz e pela frente com Largo de Santa Cruz, terreno este cercado de arame pela frente".

Igreja Matriz (Capela de Nossa Senhora de Lourdes)

Muito antes da expansão demográfica de Poá se pensou em construir um templo religioso católico. O subdelegado Sebastião Ferreira dos Santos, foi quem doou o terreno para a obra da capela. Algum tempo depois religiosos poaenses se reuniram, juntaram suas economias e anagariações e levantaram o templo religioso da comunidade. No dia 27 de junho de 1916, na Matriz de Itaquá, foi passada a provisão anual para celebração da missa em favor da Capela de Nossa Senhora de Lourdes. Naquela época a povoação contava com 9 casas comerciais na vizinhança da estação e poucas residências esparsas, sendo administrada pelo fiscal de Mogi das Cruzes, Benedito José de Faria. Em 14 de novembro de 1917, inaugurou-se a Capela-mor para onde vinham padres redentoristas para administra-la provenientes de Itaquaquecetuba e Penha de França, em São Paulo. Foi construída com verbas provenientes de quermesses, leilões e tido a colaboração de oleiros, pedreiros, comerciantes e sitiantes. Por volta de 1923 a Capela de Nossa Senhora de Lourdes foi agraciada com uma escadaria de pedra trabalhada, por doação de Bejamim Avelar. Com seu desenvolvimento, em 23 de novembro de 1924, fundou-se o Apostolado da Oração.

Capela de Santo Antônio

Apesar da existência da Caela de Nossa Senhora de Lourdes, os moradores do lado de baixo da estação ferroviária decidiram fundar um outro templo Católico no povoado: a Capela de Santo Antônio. Consta, que teria sido recebido previsão da celebração de missa no dia 6 de junho de 1923. Reconstruída entre as décadas de 1920 a 1930 passou a denominar-se Capela de Santo Antônio, homenagem ao padroeiro do matrimônio. A reforma que a transformou até o estado atual, além da ajuda de várias famílias religiosas teve a participação de Vicente Guida, que lá introduziu as imagens de Santo Antônio e São Vicente de Paulo.

Poá e Padre Eustáquio

Eustáquio van Lieshout, mais conhecido como Padre Eustáquio, foi o primeiro pároco da Paróquia de Nossa Senhora de Lourdes de Poá, criada em 11 de fevereiro de 1935. Consta um documento escrito, que reflete suas primeiras impressões do povoado de Poá: "Da Estação sai uma rua estreitinha, cheia de um casario anacrônico, velhas casas dos tempos de antanho. E a vila se resume nessa rua incolor, despida de qualquer interesse, morta, sem nenhuma vivacidade". "Carros de Bois passam lerdos transportando verduras dos sítios das redondezas. E lá no fim da ruela, numa elevação de terreno dominando toda a paisagem recortada de morros azulados, ergue-se o templo de Poá: Nossa Senhora de Lourdes". Na época, Poá tinha 3 mil habitantes, sendo que a maioria trabalhava na Capital e o restante dedicava-se a agricultura.
Antes da elevação à categoria de Paróquia e da vinda de Padre Eustáquio, a igreja servia de local para piqueniques a turistas e excursionistas paulistanos. Há testemunhos vivos e documentação escrita no
Vaticano para a beatificação de Padre Eustáquio em razão de seu trabalho realizado entre os pobres, necessitados e doentes. Sua fama de milagreiro estendeu-se pelo Brasil e pelo mundo, divulgando paralelamente o nome da cidade de Poá.
Desde sua infância, tinha sido um grande devoto de Nossa Senhora de Lourdes, na
Holanda e em Romaria - MG, ergueram-lhe uma gruta, imitação da original da França. Por isso que se entusiasmo pela gruta poaense. E pela pregação das devoções a Lourdes e São José, a gruta passou a atrair multidões. O espírito apostólico desse vigário, e sua paternal bondade com o próximo e suas virtudes sacerdotais, com surpresa também para ele, criaram-lhe fama e projetaram-lhe o nome muito para além do estreito círculo de seus paroquianos, mais por meio deles, por toda São Paulo e Brasil afora. Dentro em pouco, circulavam notícias de curas obtidas por meio da água da gruta, de aplicação do "bentinho" de São José e principalmente pelas orações e benções do Padre Eustáquio. Entretanto a água milagrosa era pouca e os interessados muitos; por isso não teve outra solução, a não ser suprir a ausência da água de Lourdes por água que o próprio Padre Eustáquio benzia. Padre Eustáquio viveu em Poá entre 15 de fevereiro de 1935 e 13 de maio de 1941.

Geografia

Clima

O clima da cidade, como em toda a Região Metropolitana de São Paulo, é o subtropical. Verão pouco quente e chuvoso. Inverno ameno e subseco. A média de temperatura anual gira em torno dos 19Cº, sendo o mês mais frio Julho (Média de 15°C) e o mais quente Fevereiro (Média de 22°C). O índice pluviométrico anual fica em torno de 1300 mm.

Demografia

Área Urbana: 14 km²
Área Rural: 03 km²
Esgoto tratado: 86,08%
Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 14,0
Expectativa de vida (anos): 71,06
Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,25
Taxa de alfabetização: 94,31%
Índice de Desenvolvimento Humano: 0,806
IDH-M Renda: 0,726
IDH-M Longevidade: 0,768
IDH-M Educação: 0,925
IDH-M Desenvolvimento infantil
[29]: 0,821
(Fonte:
IPEADATA)

Distâncias

15 km de Mogi das Cruzes
30 km da capital
São Paulo.
55 km de
Santos
60 km de
São José dos Campos

Formação geológica

Terciária – formação São Paulo – arenitos, argilas, folhetos, pirobetuminosos.

Hidrografia

Rio Tietê
Rio Guaió
Córrego Itaim
Córrego Paredão
Córrego Martinelli
Córrego Campo Grande

Mobilidade urbana

Sistema viário

Vias entorno da Praça de Eventos

Mapa com a representação do sistema viário de Poá
O sistema viário de Poá é composto por vias locais e arteriais. A via de maior fluxo é a Rodovia Henrique Eroles. Diversas avenidas fazem a ligação entre os bairros, assim como para municípios vizinhos. A maioria possui pista simples, mas há vias duplicadas como a Nove de Julho e Getúlio Vargas. No centro, a maioria das ruas são estreitas e de mão única. Em grande parte dos cruzamentos, ao invés de se utilizar
semáforos, foram criadas rotatórias, e assim reduzindo ou mesmo eliminando a necessidade de instalação desses equipamentos eletrônicos que acabam por gerar lentidão no trânsito toda vez que interrompem o tráfego de veículos. Para a transposição da via férrea, Poá conta há mais de 30 anos com dois viadutos, um no centro, sobre a linha 11 da CPTM, e outro na zona industrial, sobre a linha 12.
Com inauguração prevista para 2014, o trecho leste do
Rodoanel Mário Covas, provocará alterações no volume de veículos que transitam pela cidade. O único acesso a rodovia (com exceção das interligações com as outras rodovias), ficará em Poá, onde haverá a interligação com a SP-66 e saída para o município de Suzano e a instalação de praças de pedágio. Com isso já estão em estudo alterações no sistema viário, como a construção de um terceiro viaduto[30].

[editar] Rodovias

Trevo de Poá, na SP-66
SP-21 - Rodoanel Metropolitano de São Paulo (em projeto);
SP-66 - Rodovia Henrique Eroles (Estrada Velha São Paulo-Rio ou Estrada São Paulo-Mogi);
SP-70 - Rodovia Ayrton Senna (saída no km 35 em Itaquaquecetuba)

[editar] Principais vias (separadas por bairros)
Obs.: o trecho seguinte está "compactado" de modo a despoluir visualmente o contexto da página toda.
Lado sul
Avenida Brasil
Rua 26 de Março
Avenida Deputado Cunha Bueno
Avenida Jorge Francisco Correia Allen
Cidade Kemel / Vila Perracine
Avenida Anchieta
Avenida Kemel Addas
Avenida Minas Gerais
Avenida Clemente Cunha Ferreira
Avenida Niteroi
Calmon Viana / Jardim Nova Poá / Jardim São José
Rua Teresa
Avenida Adutora
Avenida João Peckny
Avenida Campo Grande
Avenida Águas de Prata
Avenida Getúlio Vargas
Avenida Capitão Pedro Esperidião Hoffer
Vila Amélia / Vila Romana / Jardim Obelisco / Jardim Débora / Vila Pereta / Jardim Selma Helena
Rua Dom Pedro II
Avenida Vicente Leporace
Avenida Lucas Nogueira Garcez
Rua Coronel Benedito de Almeida
Avenida Nossa Senhora de Lourdes
Lado norte
Centro
SP-66
Avenida 9 de Julho
Avenida Vital Brasil
Avenida Antonio Massa
Avenida Fernando Rossi
Alameda Luis Carlos Bueno
Avenida Deputado Castro de Carvalho
Avenida Leonor Bolsoni Marques da Silva

[editar] Transporte público

Plataformas da Estação Poá
Transporte ferroviário
O município é servido pelos trens das
Linha 11 e Linha 12 da CPTM, pelas estações Poá e Calmon Viana (sendo esta última integrada as duas linhas).
Ônibus

Ônibus da Radial
Por ônibus é servido por linhas municipais da empresa
Radial Transporte Coletivo. A frota da empresa para operação nas linhas municipais é de 20 veículos. A maior parte dos veículos é adaptado para passageiros com mobilidade reduzida. A idade média da frota é de 2 anos; o veículo mais antigo é de 2007, e o mais novo 2009. A tarifa atualmente é de R$2,30. Estudantes pagam meia e idosos acima de 65 anos não pagam tarifa. Há bilhetagem eletrônica. O sistema é composto basicamente por duas linhas circulares que ligam os bairros dos extremos norte e sul ao centro. O intervalo na linha mais movimentada, São José/Nova Poá/Centro, chega a ser de apenas 7 minutos no horário de pico.
Atualmente a principal deficiência no transporte municipal de Poá é a não-abrangência de todo o território da cidade, além da tarifa elevada
[31] e não integração. Principalmente bairros das áreas leste e oeste do município não servidas por ônibus municipais. As linhas atuais foram criadas há muito tempo, quando a população era bem menor, assim como o sistema viário municipal. Esta dificuldade é superada pela população local com a utilização de ônibus intermunicipais, que possuem tarifas elevadas. Um reflexo deste problema é o aumento da frota de veículos. No primeiro semestre de 2008, havia cerca de 18 mil automóveis registrados no município[32].
As 27 linhas de ônibus intermunicipais da
EMTU (Consórcio Unileste), ligam Poá aos seguintes municípios da região:

Terminal Rodoviário da Cidade Kemel, ponto inicial/final de diversas linhas intermunicipais
Arujá
Ferraz de Vasconcelos
Guarulhos
Itaquaquecetuba
Mogi das Cruzes
Santa Isabel
São Paulo
Suzano
No
site da Radial e no site da EMTU/SP é possível pesquisar o itinerário das linhas de ônibus que passam por Poá. Há ainda uma linha rodoviária que parte de Ferraz, que tem como destino Bertioga, que passa pelo centro de Poá.
Terminais de ônibus:
Terminal Rodoviário Ayrton Senna (centro)
Terminal Rodoviário do Jardim São José
Terminal Rodoviário da Cidade Kemel
Cidades-irmãs
Teófilo Otoni - Lei nº 3.283/2008, de 10 de março de 2008.