Tradutor automático

Horário de Brasília

22 janeiro 2010

NÃO É FÁCIL SOFRER COM ENCHENTES...


Tenho acompanhado nos noticiários o sofrimento do povo poaense que está sendo castigado pelas chuvas que têm caído por esses dias. É só ver uma pessoa sofrendo muito pela perda de alguém que imediatamente me lembro de outros fatos que ocorreram nesta cidade, principalmente no tempo em que eu estudava, quando também já aconteciam estragos por causa das chuvas - e não era nada agradável; eu não podia nem mesmo sair para a rua para fazer o que eu queria.
Nasci e morei até os sete anos na residência localizada na rua Gago Coutinho, onde hoje está à disposição para aluguel. Não lembro de uma época em que choveu muito, mas já existia um rio que ficava ao final de uma travessa. Um rio que não era esgoto aberto, mas era poluído, não se podia nadar nele. No momento em que aconteciam tempestades... a ordem era entrar para dentro de casa, e como eu não era muito de escrever histórias, fazia muitos desenhos, ficava na minha, quieta, ou senão era molhadeira total. Graças a Deus ninguém da minha família sofreu com as chuvas, o muro não caiu, mas restaram apenas ruas de paralelepípedo molhadas... vai entender.
A casa, graças a Deus, não sofria nenhuma goteira, mas a consequência era o quintal todo molhado. E não tinha nada de cheiro ruim, que alívio!
É por isso que fico agoniada quando percebo que, passados cerca de 20 anos, as cenas estão se repetindo em Poá. Quando chegará o dia em que os munícipes terão mais dignidade e respeito por parte das autoridades?

Nenhum comentário:

Postar um comentário